terça-feira, 20 de outubro de 2015

Registro encontrados.

O primeiro registro encontrado a respeito dos mais antigos membros de minha família, trata-se até agora de meus bisavós paternos. Os nomes foram encontrado no banco de dados mantido pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias no site familysearch.org. Cruzando os poucos dados que havia conseguido por minha tia paterna, cheguei aos primeiros dois personagens; trata-se de LUIZ DE SOUZA MOTTA e PHILOMENA MARQUES VERAS (grafia do documento), meu bisavós paternos. Luiz Motta e Philomena Marques casaram-se no dia 13 de outubro de 1910, na localidade FAZENDA POÇO DA ONÇA*. De acordo com este registro de casamento (abaixo), assinado pelo Padre Manoel da Silva Porto.**



Um pouco acima, encontrei também o registro de um outro casamento. No documento (abaixo), constam os nomes de ANNA MARQUES VERAS e JOSÉ MOREIRA D'OLIVEIRA. Contudo, acredito que por se tratar de uma cerimônia na mesma data e local, ANNA, de mesmo sobrenome, trata-se da irmã de Philomena Marques Veras, minha bisavó.





*Poço da Onça é uma localidade situada no distrito de Carrapateiras, na cidade em Tauá. O distrito foi criado somente no ano de 1935, mas os registros encontrados dão conta que o casamento de Luiz de Souza Motta e Philomena Marques Veras aconteceu 1910, portanto anterior a oficialização do nome do local.

**Manoel da Silva Porto - Nasceu em Aracati a 12 de Março de 1881, sendo seus pais o Cel. Manoel da Silva Porto e D. Maria da Silva Porto. Entrou no Seminário da Fortaleza, onde fez todos os estudos no ano de mil oitocentos e noventa e cinco, recebendo as ordens de presbítero aos trinta de Novembro de mil novecentos e três.Tem ocupado três paróquias na Diocese: Pacoti (Baturíté) Itapipoca (Uruburetama)e S. João dos Inhamuns, onde permanece como pároco.
fonte: Diccionario Bio-bibliographico Cearense - Barão de Studart

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

A Gênesis




 Mota é uma das famílias mais antigas de Portugal. A origem do sobrenome veio da região de vilela, de um lugar chamado Mota, porém outros se referem a Quinta da Mota, freguesia de São Miguel da Fervença, no concelho de Celorico de Basto, e ainda outros na freguesia de São Martinho do Caropo, do mesmo concelho. Na Casa da Mota, que teve uma torre, ou em São Miguel de Travanca, também daquele concelho, nas margens do Ave, na terra de Lanhoso. Há na região bracarense muitos lugares chamados da Mota, pelo que é difícil saber qual deles foi o solar da família, mas talvez se aproxime mais da verdade o autor que indica a Quinta da Mota, na freguesia de Santo Estevão de Vila Chã. Concelho de Gestaço, vizinha do lugar de Gondar.
D. joão Ribeiro Gaia, bispo de Malaca, incluiu nas suas quintilhas nobiliárquicas uma dedicada a esta linhagem, dizendo:
O que da Mota chamaram
foi Rui Gomes de Gundar
nobre vara singular
dos seus o nome mudaram
alguns por ouro solar.”
Outro poeta e genealogista, Manoel de Sousa da Silva também cantou esta geração nos seguintes versos:
No distrito de Lanhoso
Da Motta quinta altiva
Parece que se deriva
Dos Mottas o nome honroso
Que do de Gandar os priva.

Os Motas usam por armas: De verde, com cinco flores-de-lis de ouro, postas em sautor. Timbre: uma flor-de-lis de ouro, ladeada de duas plumas de verdes, picadas de ouro.