segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Brasão da Família Motta

HISTÓRICO

É uma famílias mais antigas de Portugal pois, D. Mem de Gondar, natural das Astúrias, veio com o Conde D. Henrique no serviço da Rainha D. Teresa e foi grande privado de sue marido. Casou na Galiza com D. Goda, assistiu no concelho de Gestaçô e fundou o mosteiro de Gondar, de freiras da Ordem de S. Bento, e outro, sujeito a este, em Santa Maria Madalena de Cubelo; foi senhor de São Salvador de Lafões, alcaide de Celorico de Basto e fidalgo muito principal. Sepultou-se em Tolões. Teve vários, filhos, sucedendo-lhe D. Fernão Mendes de Gondar, um dos mais valoroso cavaleiros do seu tempo, que companhou D. Afonso Henriques à batalha do Campo de Ourique e a outras. Do seu matrimónio com D. Maria Anes teve por filho segundo Gomes Fernandes de Gondar, que viveu na terra de Olo, freguesia de S. Paio de Olo, concelho de Gestaço, casando-se com D. Teresa Moniz, filha de D. Moninho Dolo, alcaide de Celorico de Basto, da qual teve entre outros, a Rui Gomes de Gondar, chamado o da Mota por morar no lugar da Mota, em Vilela. Este se consorciou com D. Mor Afonso, filha de Afonso Sanches Maravilha e de D. Teresa Rodrigues de Moreira, e teve geração de que proveio a linhagem dos Motas. A origem do apelido põem-na lugar acima referido outros na Quinta da Mota, freguesia de São Miguel da Fervença, no concelho de Celorico de Basto, e ainda outros na freguesia de São Martinho do Campo, do mesmo concelho, na Casa da Mota, que teve uma torre, ou em São Miguel de Travanca.


 De verde, com cinco flores-de-lis de ouro, postas em sautor. Timbre: uma flor-de-lis de ouro, ladeada de duas plumas de verdes, picadas de ouro. 


Brasões retirado do livro:  "TESOURO DA NOBREZA DE PORTUGAL", POR FREI MANUEL DE SANTO ANTÓNIO E SILVA




fonte: https://digitarq.arquivos.pt/details?id=4162404


Há de considerar que os cinco lírios em campo verde estão presente em outros brasões nobiliários como vemos na "Carta de armas de Henrique da Mota"  e logo depois, no Brasão de Armas de Cláudio Velho da Motta Maia de 1886.



fonte: https://digitarq.arquivos.pt/details?id=3908150



Brasão de Armas de Cláudio Velho da Motta Maia de 1886.

fonte: Arquivo Nacional. Fundo Brasões - BR_RJANRIO_0_0_140


domingo, 31 de maio de 2020

Sesmaria do Mota

Informações sobre a sesmaria
REQUERIMENTO
Tipo de requerimento: Concessão
Data do requerimento: 28/03/1747

Justificativas
As terras eram devolutas
Era descobridor(a) das terras
Era morador(a) da Capitania
Não tinha terras
Solicitou as terras para si e seus herdeiros
Tinha gado cavalar
Tinha gado vacum
Observações:   
* O suplicante, Francisco Alves Feitosa, alegou que desejava fazer a confirmação das terras requeridas caso as recebesse como carta de data de sesmaria.

SESMARIA
Localidade: Inhamuns
Ribeira: NA
Area (hectáre): NA NA hectares
Total sesmeiros solicitam esta terra:      1
Solicitam mesma medida:           NA
Total área (hectare):      NA
Confrotante Norte         Riacho Mota
Confrotante Sul               Fazenda Boqueirão
Confrotante Leste          Serra da Timbaúba

LIMITES:

A sesmaria requerida possuía três léguas de comprimento com uma légua de largura, em um olho d'água que ficava entre o riacho do Mota e a fazenda Boqueirão, ate a serra da Timbaúba. Começando com meia légua de comprimento para a parte baixa do olho d'água, seguindo em direção ao oeste com duas léguas e meia de comprimento e uma de largura, para cada ate a serra da Timbaúba.

OBSERVAÇÕES:   
* Os oficiais da Câmara da vila do Ico, o juiz ordinário Diogo Pais Botao, Miguel da Silva e o procurador Jose Maria de Sousa informaram, ao ouvidor geral e provedor da fazenda real, Manuel Jose de Faria, em 09/12/1747, que ao observarem os livros de registros, as referidas terras solicitadas não estavam povoadas, e que as mesmas secavam durante alguns períodos do ano, assim como, não sabiam informar se as mesmas poderiam fazer alagadiços. Portanto, poderiam ser doadas.

* O ouvidor geral e provedor da fazenda real, Manuel Jose de Faria, informou ao capitão mor, Francisco de Miranda Costa, em 28/12/1747, que as terras deveriam ser concedidas. Porem, antes de ocupar as terras definitivamente, o suplicante, Francisco Alves Feitosa deveria requerer a devida demarcação das mesmas.
* O capitão mor, Francisco de Miranda Costa, informou em 30/12/1747, que ao receber as informações do ouvidor geral e provedor da fazenda real, Manuel Jose de Faria fossem passadas ao suplicante a carta de data de sesmaria.
* Na carta, não ha referencia para qual direção o riacho da Mota confrontava com as terras solicitadas. Desta forma, foi atribuído o ponto cardeal norte.
* Na carta, não ha referencia para qual direção a fazenda Boqueirão confrontava com as terras solicitadas. Desta forma, foi atribuído o ponto cardeal sul.
 * Na carta, não há referencia para qual direção a serra da Timbaúba confrontava com as terras solicitadas. Desta forma, foi atribuído o ponto cardeal leste.

EXIGÊNCIA
Nenhum exigência.
Deferimento
Deferimento:    Sim
Forma de deferimento:               Data de Sesmaria
Fonte:  Datas de sesmarias. Fortaleza: Typographia Gadelha, 1926. v. 7. p.49-51.
Data de concessão:        30/12/1747
Autoridade:       Capitão Mor
Nome da autoridade:    Francisco de Miranda Costa
Passou pelo provedor: Manuel Jose de Faria
Passou pela câmera:     
Despacho favorável:      Sim
Nome do escrivão do despacho:             NA
Observação registro provedoria:           

* Os oficiais da Câmara da vila do Ico, o juiz ordinário Diogo Pais Botao, Miguel da Silva e o procurador Jose Maria de Sousa informaram, ao ouvidor geral e provedor da fazenda real, Manuel Jose de Faria, em 09/12/1747, que ao observarem os livros de registros, as referidas terras solicitadas não estavam povoadas, e que as mesmas secavam durante alguns períodos do ano, assim como, não sabiam informar se as mesmas poderiam fazer alagadiços. Portanto, poderiam ser doadas.
* O ouvidor geral e provedor da fazenda real, Manuel Jose de Faria, informou ao capitão mor, Francisco de Miranda Costa, em 28/12/1747, que as terras deveriam ser concedidas. Porem, antes de ocupar as terras definitivamente, o suplicante, Francisco Alves Feitosa deveria requerer a devida demarcação das mesmas.
* O capitão mor, Francisco de Miranda Costa, informou em 30/12/1747, que ao receber as informações do ouvidor geral e provedor da fazenda real, Manuel Jose de Faria fossem passadas ao suplicante a carta de data de sesmaria.

Registros
Número 1
Data de concessão:        1747-12-30
Local:    Vila da Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção (Fortaleza)
Livro:     da Secretaria do Governo e nos da Fazenda Real da Capitania do Ceara
Escrivão:              Domingos de Matos Rabelo
Imagens
Nenhuma imagem cadastrada.
Sesmeiros (1)
Nome: Francisco Alves Feitosa
Nome original:  Francisco Alves Feitoza
Estado civil:        NA
Cônjuge:             NA
Gênero:              Masculino
Filiação:               NA
Índio:    Não
Sesmeiro pai:    Não
Morador capitania:         Sim
Capitania onde pede    
CE - Ceará
Capitania onde mora    
NA - NA
Clero secular:    Não
Ordem religiosa:              Não
Ocupação:          Nenhuma ocupação cadastrada

OBSERVAÇÕES:   

* O sesmeiro recebeu três concessões: uma no riacho São João, em 1707 (CE 0202); uma na ribeira do Acaraú, em 1722 (CE 1132); e uma em Inhamuns, em 1747 (CE 0524).
* Na carta CE 0202, não aparece a ocupação do sesmeiro.
* Nas cartas CE 0524 e CE 1132, a ocupação do sesmeiro aparece como coronel.
* Nas cartas CE 0202, CE 0524 e CE 1132, não consta onde o sesmeiro morava.

















http://www.silb.cchla.ufrn.br/sesmaria/CE%200524

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Registro com sobrenomes da Família Mota e Marques, Veras e outros em Tauá

Neste post irei destacar algumas pessoas de sobrenome Mota, Marques, Veras entre outros para ajuda genealógica. Todos os registros foram retirados das folhas escaneadas ( de difícil leitura) dos arquivos da Igreja Católica em Tauá encontrados no site Familly Search. Os registro contem dados obtidos nas folhas de Batismo, Casamento e Óbito.
Importante salientar que não há precisão sobre o grau de parentesco entre alguns nomes presente. Esta é uma contribuição a fim de ajudar a pessoas que se interessa pela pesquisa genealógica dando o passo inicial. Para dirimir qualquer dúvida a respeitos dos dados aqui contidos, é importante que o pesquisador acesse o site https://www.familysearch.org e faça a avaliação dos dados in loco.


O visitante que tiver qualquer informação é importante que deixe nos comentários deste blog, assim com a troca de informações, venha a nos ajudar a ligar os elos perdidos das famílias presente.

OBS: Todos os nomes aqui contido, fiz uso da grafia contida nos documentos originais, assim como o nome das testemunhas por ser chave importante na tradição batismal, nupcial e obituária da época.




CASAMENTOS
Anna Marques Veras – José Moreira de Oliveira
13/10/1910 – Fazenda Poço da Onça
Testemunhas – José Alves de Araújo Feitosa e Venceslau Moreira de Oliveira

Philomena Marques Veras – Luiz de Souza Motta
13/10/1910 – Fazenda Poço da Onça

TESTEMUNHAS – Francisco Marques Evangelista e João Baptista Ferreira da Motta

Nos dados abaixo, em alguns nomes se encontra a "cor" do individuo batizado assim como está presente nos documentos originais.


BATISMOS
1 - José Marques Mota
 N – 24/12/1919
Batismo – 09/08/1920 – Capela de Marruás
Pais -  Luiz de Souza Motta e Philomena Marques Veras
Padrinhos – Francisco de Holanda Cavalcante Pedrosa e Maria Marques Veras
Vigário -  Francisco de Assis Feitosa

Em 06 de março de 1920 na capela matriz de Tauá, José Moreira de Oliveira e Anna Marques Veras foram padrinho de Dionisya, filha de Maria Fernandes do Nascimento
Vigário -  Francisco de Assis Feitosa.

3 – Maria Marques de Oliveira
N – 03/02/1920
Batismo – 11/04/1920 – Matriz
Pais – José Moreira de Oliveira e Anna Marques Veras
Padrinhos – Antônio Marques Evangelista e Nossa Senhora do Rosário.

1 - João 
N. 12/05/1920
Batismo – 25/07/1920 – Capela Marruás
Pais – Antônio de Souza Motta e Maria Linda da Motta
Padrinhos – Tibúrcio do Nascimento Neves e Rita Linda da Motta
Vigário - Francisco de Assis Feitosa

2 – Francisca
N. 29/03/1920
Batismo – 22/05/1920 – Capela de Marruás
Pais – Francisco de Souza Motta e Maria  linda da Motta
Padrinhos – Leonardo de Souza Motta e Maria de Souza Motta

3 – Maria
N.04/12/1919
Batismo – 09/12/1919 – Fazenda Olho D’água
Pais – Cândido Cardoso de Oliveira e Francelia Olinda do Nascimento
Padrinhos – Joaquim de Souza Motta e Branca de Souza Motta

4 – Adalgisa
N. 27/08/1918
Batismo – 09/12/1919 – Fazenda Olho Dágua
Pais – Candido Cardoso de Oliveira e Francelucia Olinda do Nascimento
Padrinhos – Leonardo de Souza Motta e Maria de Oliveira Motta

5 – Francisco
N. 05/10/1919
Batismo – 24/12/1919 - Matriz
Pais – Pedro de Souza Motta e Maria Elisa Motta
Padrinhos – Antônio Januário Marquinhos(?) e Antônia Pedrosa Cavalcante

  6 – Cândida (Branca)
N. 18/11/1889
Batismo – 08/03/1890 – Igreja Paroquial de S.J do Príncipe
Pais – Francisco Ferreira da Motta  (lavrador) e Maria de Souza Motta
Padrinhos – Francisco Pedrosa de Araújo e Luísa Amélia do Nascimento (casados)

7 -  Otilde
N. 28/01/1890
Batismo – 02/02/1890 – Igreja Paroquial
Pais – Militão Benigno Pereira de Sousa(artista) e Maria Vieira Cavalcante
Padrinhos – Agustinho de Souza Motta e Maria Rosa da Motta (casados)

8- Maria (branca)
N. 10/11/1889
Batismo – 15/12/1889 – Capela de Santa Rita
Pais – José da Motta Sousa (lavrador) e Maria Diolinda da Motta
Padrinhos – Vicente Ferreira da Motta e Dorothea Motta

9 -  Antônia (Branca)
N . 31/12/1888
Batismo – 13/03/1889 – Paróquia de São João do Príncipe
Pais – Estevão Rufino de Souza(lavrador) e Benícia de Souza Motta
Padrinhos – Antônio Ferreira da Motta(Maria Pereira) e Francisca Maria da Conceição

10 – Maria (branca)
N. 28/07/1888
Batismo – 20/08/1888
Pais – Rufino Octávio Cavalcante e Francisca Luiza Cavalcante
Padrinhos – José da Motta Souza e Maria Diolinda da Motta

11 – Odelina (Branca)
N. 12/07/1888
Batismo – 02/09/1888 – Capela de Santa Rita
Pais – Alyxandre Ferreira da Motta e Fortunata Candida da Motta
Padrinhos – José Cavalcante de Souza Motta e Maria Cavalcante da Motta

12 – Joaquim (pardo)
N. 05/07/1888
Batismo – 22/08/1888
Pais – José Viera da Rocha  e Antônia de Souza Motta
Padrinhos – Antonio Januário Marquinho e Terta Fertulicia da Motta

13 – Maria (Branca)
N. 10/03/1888
Batismo – 15/03/1888 – Nossa Senhora do Rosário
Pais – Agostinho de Souza Motta(Criador) e Maria Rosa da Motta
Padrinhos – João Nepomuceno Pimenta e Maria Josefina de Souza

14 – Branca (Branca)
N. 05/11/1887
Batismo – 18/12/1887 – Capela de Santa Rita
Pais – Vicente Ferreira da Motta e Maria Linda da Motta
Padrinhos – Joaquim de Souza Motta e Maria Diolinda da Motta

15 – João (Branco)
N. 20/10/1887
Batismo – 02/11/1887- Nossa Senhora do Rosário
Pais – João Nepomuceno Pimenta e Vicencia França de Souza
Padrinhos – Agostinho de Souza Motta e Maria Rosa da Motta

16 -  Miguel   
N. 29/09/1887
Batismo – 19/11/1887 – Paróquia
Pais – Joaquim de Souza Motta(lavrador) e Maria Cavalcante Motta
Padrinhos – José Cavalcante da Silva Motta e Vicencia Ferreira da Motta

17- Pedro (Branco)
N. 11/07/1883
Batismo – 29/07/1883 – Matriz de S.J do Príncipe
Pais – José Alves da Motta e Maria de Souza Motta
Padrinhos – João Egídio da Silva e Maria Gonçalves de Leão (solteiros)

18 - Antônio (pardo)
N. 27/06/1883
Batismo – 26/08/1883 – Capela do Marruás
Pais – Romão da Costa Pereira e Antônia Ferreira da Motta
Padrinhos – João Cardoso da Silva (solteiro) e Maria Cardoso da Silva (viúva)

19 – João (Branco)
N. 13/05/1884
Batismo – 18/05/1884 – Nossa Senhora do Carmo, Flores.
Pais – Joaquim Ferreira da Motta e Maria dos Passos Motta
Padrinhos – Manoel Setúbal de Oliveira e Cesário Angélica da Motta

20 – Theresa(Branca)
N.19/11/1884
Batismo – 24/12/1884 – Nossa Senhora do Carmo, Flores
Pais – Vicente Ferreira da Motta e Maria da Conceição dos Espirito Santo
Padrinhos – Antonio Francisco de Loiola e Maria dos Santos

21 – Jeremias (Branco)
N.17/12/1884 (Boa Vista)
Batismo – 28/12/1884 – Nossa Senhora do Rosário – S.J do Principe
Pais – Pio “Laurindo” da Motta e Maria Luisa da Motta
Padrinhos – Francisco Manoel da Silva e Maria Linda da Motta

22- Maria (parda)
N. 05/11/1884
Batismo - 25/12/1884 – Capela de Marrecas
Pais- Romão Pereira da Costa e Antônia Ferreira da Motta
Padrinhos – Antônio Rodrigues Pereira e Isabel Maria da Conceição

23 – Maria (parda)
N . 13/12/1884
Batismo – 06/01/1885
Pais – Vicência (liberta) moradora na Boa Vista
Padrinhos – Pedro de Souza Motta(Solteiro) Hortalina Gregorina da Motta(casada)
*Manoel Cavalcante de Souza Motta e Joanna Delturdes da Motta

24 – Manoel (Branco)
N.12/03/1885
Batismo – 19/03/1885 – Nossa Senhora do Rosário – S.J do Principe.
Pais – João Vitro Cavalcante de Motta e Barbara de Souza Motta
Padrinhos – Rufino Octávio Cavalcante(casado) e Vicencia Francelina Cavalcante (viúva)

25 -  Maria (Branca)
N.26/02/1885
Batismo – 08/02/1885 – Nossa Senhora do Carmo – Flores
Pais – Manoel Cavalcante de Souza Motta e Joanna Deltrudes da Motta
Padrinhos – Manoel Evangelista da Motta(solteiro) Hortalina Gregorina da Motta(casada)

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Registro encontrados.

O primeiro registro encontrado a respeito dos mais antigos membros de minha família, trata-se até agora de meus bisavós paternos. Os nomes foram encontrado no banco de dados mantido pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias no site familysearch.org. Cruzando os poucos dados que havia conseguido por minha tia paterna, cheguei aos primeiros dois personagens; trata-se de LUIZ DE SOUZA MOTTA e PHILOMENA MARQUES VERAS (grafia do documento), meu bisavós paternos. Luiz Motta e Philomena Marques casaram-se no dia 13 de outubro de 1910, na localidade FAZENDA POÇO DA ONÇA*. De acordo com este registro de casamento (abaixo), assinado pelo Padre Manoel da Silva Porto.**



Um pouco acima, encontrei também o registro de um outro casamento. No documento (abaixo), constam os nomes de ANNA MARQUES VERAS e JOSÉ MOREIRA D'OLIVEIRA. Contudo, acredito que por se tratar de uma cerimônia na mesma data e local, ANNA, de mesmo sobrenome, trata-se da irmã de Philomena Marques Veras, minha bisavó.





*Poço da Onça é uma localidade situada no distrito de Carrapateiras, na cidade em Tauá. O distrito foi criado somente no ano de 1935, mas os registros encontrados dão conta que o casamento de Luiz de Souza Motta e Philomena Marques Veras aconteceu 1910, portanto anterior a oficialização do nome do local.

**Manoel da Silva Porto - Nasceu em Aracati a 12 de Março de 1881, sendo seus pais o Cel. Manoel da Silva Porto e D. Maria da Silva Porto. Entrou no Seminário da Fortaleza, onde fez todos os estudos no ano de mil oitocentos e noventa e cinco, recebendo as ordens de presbítero aos trinta de Novembro de mil novecentos e três.Tem ocupado três paróquias na Diocese: Pacoti (Baturíté) Itapipoca (Uruburetama)e S. João dos Inhamuns, onde permanece como pároco.
fonte: Diccionario Bio-bibliographico Cearense - Barão de Studart

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

A Gênesis




 Mota é uma das famílias mais antigas de Portugal. A origem do sobrenome veio da região de vilela, de um lugar chamado Mota, porém outros se referem a Quinta da Mota, freguesia de São Miguel da Fervença, no concelho de Celorico de Basto, e ainda outros na freguesia de São Martinho do Caropo, do mesmo concelho. Na Casa da Mota, que teve uma torre, ou em São Miguel de Travanca, também daquele concelho, nas margens do Ave, na terra de Lanhoso. Há na região bracarense muitos lugares chamados da Mota, pelo que é difícil saber qual deles foi o solar da família, mas talvez se aproxime mais da verdade o autor que indica a Quinta da Mota, na freguesia de Santo Estevão de Vila Chã. Concelho de Gestaço, vizinha do lugar de Gondar.
D. joão Ribeiro Gaia, bispo de Malaca, incluiu nas suas quintilhas nobiliárquicas uma dedicada a esta linhagem, dizendo:
O que da Mota chamaram
foi Rui Gomes de Gundar
nobre vara singular
dos seus o nome mudaram
alguns por ouro solar.”
Outro poeta e genealogista, Manoel de Sousa da Silva também cantou esta geração nos seguintes versos:
No distrito de Lanhoso
Da Motta quinta altiva
Parece que se deriva
Dos Mottas o nome honroso
Que do de Gandar os priva.

Os Motas usam por armas: De verde, com cinco flores-de-lis de ouro, postas em sautor. Timbre: uma flor-de-lis de ouro, ladeada de duas plumas de verdes, picadas de ouro.